A LIBERTAÇÃO Teatro evangélico

  

Autor: Rogério Godoy (MJ7 Missões Urbanas)

Rio de Janeiro, janeiro de 1993.

 

 

Cena I – A um ambiente nebuloso e sombrio adentram seis macabros indivíduos.  No peito de cada um deles se apresenta um dizer: Orgulho, Rebeldia, Violência, Mentira, Promiscuidade e Luxúria. Estes se colocam estáticos a frente  do tablado. No que entra em cena, uma ainda mais tenebrosa figura, que se auto intitula Senhor do Mal, que após percorrer a platéia e circular entre os seis indivíduos, dirigi-se aos que a sua frente estão:

 

Senhor do Mal – Vocês devem estar se perguntando quem eu sou; pois saibam todos... que eu tenho poder sobre vocês...

 

* Os que com ele se encontram, repetem juntos:

 

Todos – Ele tem poder sobre todos vocês! Ele tem poder sobre vocês! Ele tem...

 

* Logo são interrompidos, apenas pelo levantar das mãos do Senhor do mal, que continua:

Senhor do mal – Eu conheço bem a fundo a vida de cada um de vocês. E alguns até se dizem filhos de Deus; como se Deus fosse o pai do pecado. Vocês são meus e de mais ninguém. Filhos de Deus são aqueles que em tudo que fazem buscam agradar o coração de seu senhor; e vocês, quando pecam agradam apenas a mim!

 

* A partir desta fala, ele começa a percorrer e declamar diante cada personagem a sua volta. A começar pela Mentira:

 

Senhor do Mal – Esta é minha filha. Sei bem que não precisava lhes apresentar a ela, pelo simples fato de saber que todos a conhecem muito bem; não!?

 

* A seguir, orgulho. Tocando-o ele fala com uma mórbida nostalgia:

 

Senhor do mal – Foi em você que tudo começou. Quando você nasceu... eu cai. Mas não foi apenas um terço dos anjos que levei comigo, foi a maioria de vocês; que veem seus irmãos em necessidade, e nada fazem; veem um de seus semelhantes nas ruas e avenidas e pulam para a outra calçada, ou prendem a respiração para não sentirem o doce perfume da sarjeta; hipócrita, é o que muitos de vocês são.

 

*A Violência e na mesma sequencia a Rebeldia:

 

Senhor do Mal – Como tenho eu prazer em ti. Um êxtase de prazer consome todo ser quando eu jogo o marido contra a esposa, os filhos contra os pais, irmão contra irmão, esse contra aquele, nação contra nação... Eu tenho muito prazer com a destruição. E na maioria das vezes nos lares, é você o meu instrumento (Rebeldia).

 

* A Promiscuidade:

 

Senhor do Mal – Ah... os jovens e adolescentes, os meus preferidos. Depois que eu inventei esse negócio de ficar, vocês nem imaginam como cresceram os meus servos em número e qualidade. Os jovens e adolescentes, hora ficam com um, hora com outro ficam, beijam uma aqui, e a outra ali, são de todo mundo, e não são de ninguém; pois eu agora vos digo que o próprio Deus Deus disse que todos são servos, dEle ou meu, que não existiria o meio termo. E se essa não é a ação digna de um cristão então... Vocês são meus!

 

* A Luxúria:

 

Senhor do Mal – Você, minha preferida; quanto prazer a minha carne já proporcionou. Seduz ao homem e a mulher, que quando a ti se entregam por irresistível tentação, dão adeus com a mão ao colo do Pai.

 

* O Senhor do Mal passa as costas de sua mão sobre a luxúria, e como que a algo segurasse, que posteriormente a suas mãos passará, diz-lhe:

 

Senhor do Mal – Tome, este é o cálice de minha irá contra a criação de Deus, dê a todos de beber.

 

* E deixando ali seus seis servos, ele diz enquanto se vai:

 

Senhor do Mal – Venham todos após mim; temos um mundo inteiro para conquistar e destruir.

 

* As seis sombrias figuras se põem em fila para saírem; mas antes a luxúria lança o ilusório cálice que carrega, ao chão, no que após ouvirem o som de seu quebrar, saem todos dando gargalhadas.

 

Cena II – No centro de um quarto, que numa baixa iluminação se encontra, percebe-se levantar, com certa dificuldade, uma sombria silhueta; que aos poucos se pode reparar ser uma jovem de aproximadamente dezoito anos. Esta procura orientar-se meio o desencontro de suas idéias, consigo mesma e com o ambiente. Com a mão a cabeça, como se esta fosse saltar do tronco, ela exclama:

 

Dani – Que dor de cabeça!... Eu preciso de um bom!

 

* Ela corre a vista por todo o quarto a procura de sua bolsa. E quando a encontra, ela começa a vasculhá-la e logo derrama todo seu conteúdo ao chão; mas não encontra o que procura. E em descontrole berra:

 

Dani – Drogaaa... acabou! Eu preciso de um bom! Da maneira que me encontro em não posso ir à biqueira; e mesmo que pudesse, eu não tenho nem um tostão. E tudo por causa daquele Mauricinho que fiquei ontem à noite; além de ser um principiante, ainda consume todo meu Bom... que droga!

 

* A cada final de frase, seu estado emocional piora a tal ponto, que quase se inicia uma overdose emocional. Inesperadamente veem-lhe a mente varias ideias, que se atropelam em sua mente, causando um congestionamento em sua cabeça. Meio a confusão que se fez em sua consciência, ela se lembra de seu ursinho de pelúcia chamado Puff; e o chama atônita:

 

Danai – Puff. Puff... eu preciso de você! Só você pode me ajudar!

 

* Avistando o ursinho, ela vai até ele, o agarra em desespero e diz:

 

Dani – Ai Puff... eu preciso tanto de você! Só você pode me ajudar, Puff! Meus amigos me abandonam em todos os meus momentos difíceis; e este Puff, parece ser o mais difícil de todos.  Estes meus amigos, ou melhor, meus supostos amigos, viram-me as costas a cada pedido de ajuda; dizem que eu estou ficando careta, e logo me oferecem um bom, para eu dar um vôo nas alturas e esquecer dos problemas. Só que não é disso que eu preciso agora; só me resta você Puff; pena que você não pode falar; pois se você pudesse falar, você iria me ajudar, não iria Puff!?

 

* Suas palavras soam inseguras, e alcançam por mais uma vez o desespero: 

 

Dani – Você iria me ajudar, não iria Puff!? Fala Puff... você iria ou não iria me ajudar? É, acho que você não iria me ajudar; não da maneira que eu preciso!

 

* Desolada, ela abaixa a cabeça; mas logo em seguida a ergue numa inesperada descoberta:

 

Dani – Ei... espere um pouco! Você lembra Puff daquela minha amiga doidona que fazia parte da nossa turma e que agora é crente!? A Lucinha Puff! Lembra? Ninguém da turma quer mais papo com ela; porque ela andava dizendo que conheceu um cara chamado Jesus, que prometeu perdoar todos os seus pecados; dar-lhe uma nova vida de paz e alegria meio a todos os irmãos teus que viviam em comunhão com Deus; até a vida eterna, andava dizendo que ele iria dar a ela...!

 

Cena III – Na lembrança da Dani se encontra o momento em que a Lucinha lhe falou de Jesus e quando ela lhe chamou a atenção para sua realidade.

 

*A turma de Dani, que além dela se compõem por Márcio Palito, Beth Bul, Chiquinho Louco e Jhoni Pegador, estava zoado na rua, quando chega a Lucinha:

 

Lucinha – Olá meus amados! Como vão vocês?

 

* Toda a turma começa a rir e esnobar o novo visual, o modo de falar e as palavras usadas pela nova Lucinha:

 

Márcio Palito – Iii, qualé Lú!? Não mete essa...! Tira essa fantasia de “irmã” e coloca aquela mini e aquele top que eu gosto tanto.

 

Lucinha – Desculpa Márcio; mas aquelas roupas fazem parte de um passado que eu não quero mais viver!

 

Beth Bul – Olha a mina, meu!

 

Chiquinho Louco – Ai Lú! Agente ta com um branco aqui...

 

Lucinha – Eu não me drogo mais Chiquinho...

 

Jhoni Pegador –  E eu sou um Monge Franciscano!

 

*Todos dão gargalhadas.

 

*Lucinha, sem se preocupar com o sarcasmo de seus antigos companheiros, apenas pergunta para Dani:

 

Lucinha – E você Dani, não vai me zoar também?

 

Dani – To doidona demais para pensar em algo legal pra te zoar...

 

* Nova gargalhada de todos.

 

*Beth Bul diz para todos:

 

Beth Bul – Vão bora gente! Esse papo ta careta demais pro meu gosto.

 

* Todos concordam e se vão.

 

*Mas Lucinha chama a Dani e lhe diz:

 

Lucinha – Dani espere um pouco!

 

Dani – Fala aê Lú!

 

Lucinha – Você precisa sair dessa vida! Eu já te falei de Jesus e de tudo que ele pode fazer por você; é só você correr para os seus braços...

 

Dani – Chega Lú! Valeu!!!

 

* Enquanto a Dani se vai; Lucinha se põem a orar por ela:

 

Lucinha – “Senhor Deus, em nome de seu filho amado

Jesus eu lhe peço: Salva os meus amigos. Salva eles dessa vida de perdição e morte. Que cada um deles possa te conhecer e reconhecer como único e suficiente Senhor e Salvador de suas vidas. Em especial meu Senhor, te peço pela vida da Dani que foi induzida a tudo isso pelo Jhoni, ela sofreu com os pais, e esse foi o caminho que encontrou. Coloca sua mão de Pai e Senhor sobre a sua vida e livra-a da morte sem ti. Assim eu te oro, com o pedido de perdão para meus pecados e exaltando a teu Santo nome. Em nome de seu Filho Amado Jesus... amém.”

 

*Voltando a Cena II, as feições da Dani mudam por mais uma vez e sua voz retorna ao estágio de sarcástica: mas apenas por um tempo:

 

Dani – Eu até pensei que ela estava de caso com algum ricaço – interesseira do jeito que ela é, esse tal de Jesus só podia ser é muito rico. Mas, nem todo dinheiro do mundo pode comprar a vida eterna.

 

* Percebendo o que havia falado, sem saber ao certo o porquê, ela se desculpa consigo mesma:

 

Dani – Acho melhor não brincar com essas coisas; do jeito que minha vida ta... a tendência é piorar. A Lucinha se dizia uma serva do Senhor (?). E não é Puff que ela parecia mais feliz e tranqüila. Ela me contou um dia que em uma noite de desespero, em que chegou a pensar em se matar; sentiu algo de muito estranho tomar conta de todo seu corpo, como se este estivesse livrando-a de carregar seu já tão pesado fardo; ao mesmo tempo, uma suave voz chegava-lhe aos ouvidos: “Eis que a seu lado, a partir de agora sempre estarei”. Foi a partir desta noite, que ela passou a servir somente ao Senhor. Não sai mais com os caras, não transa drogas... nem xinga mais, ficou caretona. Mas não pense que tudo aconteceu como que por mágica; a Lucinha foi criada em lar evangélico e se desviou após completar quinze anos. Na verdade, ele nunca esqueceu dela, né Puff?

 

* Num momento de reflexão, ela apanha um espelho que se encontra a seu alcance, analisando-se por sua imagem nele refletida; e pensa consigo mesma:

 

Dani – Será que o Deus da Lucinha me ajudaria a sair desse lodaçal em que meus pés atolados se encontram!?

 

*Dirigindo-se ao ursinho de pelúcia:

 

Dani – Será Puff? Não sei por que Puff; mas sinto que esta é minha última chance, recorrer ao Deus da Lucinha.

 

*Largando o espelho e o ursinho, ela se põe de joelhos ao chão e ora da forma que um dia ouviu a lucinha orar:

 

Dani – “Senhor Jesus, Deus poderoso e piedoso; Deus de minha amiga Lucinha; prosto-me – acho que era assim que ela falava Puff. Prosto-me diante de ti para suplicar-lhe sua misericórdia sobre a minha vida; pois sei que sou um lixo humano e não mereço o que a ti peço. Eu não posso mais suportar o peso de minha alma; eu não agüento mais olhar a minha volta e ver as barras desta prisão; tenha dó de mim; que seu espírito, dito pela Lucinha como o que alivia toda dor, recaia sobre mim; estou disposta a servir-lhe, pois eu preciso viver; mas não nesta mentira que vivo agora; e sim, na glória que o Senhor oferta a todos os teus. Oh, Senhor! Erga-me deste  chão sujo que me empretece os pés, o corpo e a alma. Tende piedade de mim, oh senhor... Deus de Lucinha, Deus... meu!”

 

* Com um louvor ao fundo, quatro sublimes figuras vestidas de branco entram em cena e vão até o quarto da Dani e retiram dela as sujeiras de seu passado, representada pelos quadros em sua parede. A jovem, não entendendo o que acontecia, tenta impedir a retirada de seus ídolos. Os quatro sublimes ser, rodeiam-na até que se acalme, e se vão.

 

*A jovem é deixada só no quarto, quase que em transe,  que só é interrompido quando a seus ouvidos a voz de Jhoni Pegador que vem de fora de seu quarto:

 

Jhoni – Dani... Dani!?

 

Dani – Quem é?

 

Jhoni – Sou eu gata... o Jhoni! O preferido das gatas; o terror dos Mauricinhos; o pagador... e o que te faz virar os olhinhos de tanto prazer!

 

Dani – E o que você quer... seu nojento?

 

Jhoni – Deixa de marra gata! Que tal me deixar entrar, hein?

 

Dani – Não me enche Jhoni; eu hoje não to afim!

 

Jhoni – Ah... não ta não!? E se eu te disser que eu to com um bom aqui que é bom mesmo! E a agora gata, você vai ou não vai me deixar entrar?

 

*Os olhos da jovem, brilham com grande intensidade, e perdem-se fixo num ponto imaginário. Após um rápido instante, ela se levanta com muita dificuldade e com uma grande resistência (como se contra isso lutasse) vai à direção à porta. Antes que ela chegue à porta, quatro tenebrosos indivíduos atormentam-na com os quadros de seus ídolos que a minutos atrás foram dela retirados. Uma canção ao fundo ilustra este momento.

 

*A jovem se vê atormentada pelas tentações de seu passado, mas resiste; até que de repente

Ela decide por dar um basta naquilo:

 

Dani – Chegaaa...!!!

 

*As quatro tenebrosas figuras são lançadas para trás com o grito da jovem. Que a seguir clama por alguém:

 

Dani – Jesuuus!!!

 

* Ela ergue a cabeça, e após consigo mesma falar ela se dirigi a Jhoni que está do lado de fora de seu quarto:

 

Dani – Chega...! Eu não agüento mais! Não quero mais habitar esta prisão, chega! Vá embora Jhoni. Eu não quero mais nada nem com você e nem com esse seu bom, nunca mais! Os dois só me fazem é mal!

 

Jhoni – Mas porque gata?

 

Dani – Eu acabo de descobrir Jhoni, que esse seu bom... só faz é mal para mim e também para você! Seu bom nada significa diante o melhor é Deus; o melhor que ele pode me dar! Ele vai me dar à vida eterna Jhoni, a Lucinha me disse isso. A vida que eu a muito tempo perdi por causa de você, das suas transas e do seu bom. Eu agora vou  viver somente para servir a esse Grande Deus piedoso que me resgatou das malignas entranhas do mundo; eu lembro de tudo que a Lucinha me ensinou! A partir deste momento Jhoni, eu posso dizer que sou feliz; pois eu  renasci para a vida. Mas uma vida de verdade; e não de falsos prazeres, banais ideologias, vôos ilusórios, mentiras, sexo... e tudo o mais de podre e ruim que o mundo até hoje me ofereceu. Agora eu sou feliz; pois eu descobri... Jesus!!!

 

*No decorrer da oração da Dani, Jhoni se foi; e a esta última frase, ela cai prostrada e ali fica.

 

Cena IV – Assim como na Cena I, seis indivíduos entram em cena, com suas respectivas identificações, e se põem na mesma posição da cena I. E logo a seguir entra o Senhor do Mal, que após os avaliar com os olhos diz:

 

Senhor do Mal – O que esta havendo com meus domínios? Vocês estão diferentes!

 

*A mentira inicia uma explicação ao Senhor do Mal, na qual é seguida pelo orgulho, a violência, a rebeldia, a promiscuidade e a luxúria. Sendo que a cada fala, o Senhor do Mal responde com suposta autoridade; e no momento da fala de cada um deles tira suas faixas de denominações e expõem uma outra:

 

Mentira – A palavra do Senhor Deus em Jô. 8:32 diz que: “Conheceres a verdade e a verdade vos libertará”. E a verdade é que Jesus já te venceu lá na cruz; e eu não vou ser serva de um derrotado!

 

Senhor do Mal – Eu não sou um derrotado! Sou senhor deste mundo! E eu sei tudo o que esta escrito...

 

Orgulho – Conheço mais não vive! E conhecer sem viver de nada adianta! O seu orgulho te fez cair; mas a humildade me faz ser por Deus exaltado; pois a sua palavra diz em Mt. 23:12: “Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado”

 

Violência – E ainda tem mais. Rm. 12:18 diz: “se possível, quando depender de vós, tende paz com todos os homens.” E para completar Is. 9:6 diz que ele (Jesus) é o Príncipe da Paz...

 

Senhor do Mal – Vocês não sabem do que falam...

 

Rebeldia – Infelizmente você pode até ter razão; pois alguns de nós não vive o que diz; mas a misericórdia do Senhor sobre as nossas vidas, nos trás a luz o que de errado se faz. E digo-te mais, que os cervos devem ser obedientes em tudo ao seu senhor, para dar-lhe motivo de satisfação; Tt. 2:9 nos ensina isso!

 

Senhor do Mal – Besteiras e mais besteiras...

 

Promiscuidade – No sermão da montanha no capitulo 6 do livro de Mateus, o Senhor nos diz que é impossível a Ele e as riquezas deste mundo. E eu decidi por servir apenas a Ele e não mais pular de mão em mão. Eu agora tenho um dono; que não é você!

 

*O Senhor do Mal, já deveras enfraquecido vai até a luxúria e diz:

 

Senhor do Mal – Você que me dá prazer... e é fiel a mim...

 

Luxúria – Fiel sim; mas não a você!

 

Senhor do Mal – O quêeeee ?

 

Luxúria – Cansei de te dar prazer e fazer chorar a Jesus. Agora quero me conservar pura para o meu Senhor...

 

Senhor – Eu sou de cada um vocês Senhor!

 

Luxúria (Agora, Pureza) – Quando Jesus te derrotou lá na cruz, Ele também conquistou o direito de ser sobre as nossas vidas Senhor...

 

Senhor do Mal – Não falem esse nome; eu não suporto ouvir esse nome quando ele é dito com ousadia,  autoridade e poder!

 

*A Verdade, a Humildade, a Paz, a Obediência, a Fidelidade e a Pureza, Vão para cima do Senhor do mal, repetindo o nome de Jesus:

 

Todos – Jesus, Jesus, Jesus....

 

*O Senhor do Mal foge em desespero:

 

Senhor do Mal – Nãoooooooo!!!

 

* Após a fuga do Senhor do Mal, todos se agacham ao chão e começam a recolher os supostos cacos do cálice quebrado no final da Cena I.

 

* Após juntar todos os cacos e coloca-los numa caixa que esta nas mãos da Pureza, eles se vão até onde esta Dani; e a Pureza desperta-a e mostra o que dentro da caixa esta. A  seguir a Dani pega o que dentro da caixa esta e joga para o ar.

 

* Todos olham para o alto enquanto começam a cantar juntos (?).

 

 

 

***Fim***

 

A LIBERTAÇÃO É UMA PEÇA TEATRAL COM REGISTRO NA SBAT (Sociedade Brasileira de Autores Teatrais).